CGU vai abrir processos contra policiais da ‘Abin paralela’

Punições variam da advertência até a demissão de servidores da ‘Abin paralela’

Sede da Controladoria Geral da União (CGU) (Foto: Divulgação/Governo Federal)

 

BRASÍLIA – Os servidores afastados da “Abin paralela” Carlos Afonso Gonçalves, Marcelo Araújo Bormevet, Felipe Arlotta Freitas, Carlos Magno de Deus Rodrigues, Henrique César Prado Zordan, Alexandre Ramalho e Luiz Felipe Barros Felix agora estão na mira também da CGU (Controladoria Geral da União). A informação é da jornalista Natália Portinari, do UOL.

A suspensão imediata desses funcionários foi determinada na última quinta-feira (25) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Eles integraram a Abin na gestão de Alexandre Ramagem (PL-RJ), hoje deputado federal, durante o governo Jair Bolsonaro.

Ramagem usou a estrutura da Abin para produzir dossiês sobre adversários do governo e monitorar alvos de interesse político, usando um software espião que monitorava a geolocalização de celulares, segundo investigação da Polícia Federal.

Caso sejam considerados culpados, esses servidores podem sofrer punições que variam da advertência até a demissão.

Na quinta-feira, após a deflagração da operação, Bolsonaro não fez comentários relacionados à operação nas redes sociais, mas publicou um vídeo antigo no qual Ramagem informa que o programa espião foi comprado na gestão do ex-presidente Michel Temer.

Ramagem classificou a operação como “perseguição” e afirmou que nunca teve as senhas do sistema de monitoramento.

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