Barcos de candidato à vice em Maués estariam supostamente operando para transporte ilegal de passageiros

O transporte irregular de eleitores é crime com pena de até 6 anos de reclusão

Embarcação PP Maués III - Foto: Reprodução

 

DEAMAZÔNIA MAUÉS, AM – Reportagem de uma TV de Manaus denunciou que embarcações que, seriam de propriedade do empresário Paulo PP, candidato a vice-prefeito de Maués, estariam supostamente operando para o transporte ilegal de passageiros.

Segundo a reportagem, Paulo PP, teria contratado uma empresa de navegação para vender passagens, a ‘preço promocional’, aos eleitores de Maués que fossem votar na candidata Macelly Veras.

Paulo PP é empresa do ramo de navegação na terra do Guaraná. Estranhamente, um sargento da Marinha, sem residência fixa e parentes, em Maués, teria transferido o título para votar no município.

Os barcos com destino a Maués partem do Roadway e do porto da Manaus Moderna.

Em 2020, a Polícia Federal, apreendeu um barco lotado de passageiros, às vésperas da eleição, que sairia de Manaus para o interior do Amazonas. Cinco pessoas foram presas.

CRIME ELEITORAL

O transporte irregular de eleitores, que se configura pela contratação ou oferecimento de transporte por partidos, candidatos, por federações ou por qualquer pessoa, é crime previsto no artigo 11 da Lei n° 6.091/74.

A pena é de reclusão de quatro a seis anos e pagamento de 200 a 300 dias-multa. O valor da multa é estabelecido pelo juiz Eleitoral.

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