Avante decide, por unanimidade, expulsar Wanderley Monteiro por infidelidade partidária

Para a direção do Avante, deputado cometeu infidelidade após assinar a CPI do Asfalto contra a gestão do prefeito de Manaus

Prefeito David Almeida, ao centro , com vice-governador Tadeu de Souza, a esquerda, e o presidente da Câmara de Manaus, David Reis.

 

DEAMAZÔNIA MANAUS, AM – As direções Estadual e Municipal do Avante decidiu, por unanimidade, nesta segunda-feira (11/8), pelo processo de expulsão do deputado estadual Wanderley Monteiro, por infidelidade partidária.

O deputado é um dos dez parlamentares da Assembleia Legislativa do Amazonas a assinar a CPI do Asfalto, que vai investigar o repasse de convênio do Governo do Estado a Prefeitura de Manaus.

A reunião foi realizada na sede do partido, na capital amazonense e a deliberação contou com a presença do prefeito de Manaus, David Almeida, do vice-governador Tadeu de Souza e do presidente da Câmara de Manaus, David Reis.

O Avante comunicou a medida por meio de Nota nas redes sociais.

“O Avante Amazonas iniciou, nesta segunda-feira (11/08), o processo de expulsão do deputado estadual Wanderley Monteiro, por quebra de fidelidade partidária. A medida foi deliberada, de forma unânime, pela executiva estadual e municipal do partido, com base no estatuto do Avante e na legislação eleitoral vigente, que garante a preservação da coerência política e do compromisso com a nossa base eleitoral”, diz a publicação.

A CPI do Asfalto foi proposta pelo deputado Delegado Péricles para  investigar o repasse de R$ 181 milhões feito pelo governo do Estado a Prefeitura de Manaus.

Além do apoio de Wanderley Monteiro para a instalação da CPI, Péricles contou com a assinatura de mais oito deputados: Alessandra Campêlo (Podemos), Cristiano D’Angelo (MDB),Rozenha (PMB), Sinésio Campos (PT), Wanderley Monteiro (Avante),Wilker Barreto (Mobiliza), Adjuto Afonso (União Brasil), Carlinhos Bessa (PV), Dan Câmara (Podemos).

Wanderley Monteiro disse, na semana passada, que o ato de assinar a CPI não caracterizava infidelidade partidária, segundo consulta ao setor jurídico do seu gabinete.

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