Pesquisa da EAS que dá vantagem a Macelly, em Maués, apresenta irregularidades, com erros grosseiros

Metodologia da EAS, registrada no TRE-AM, diz ainda que a pesquisa foi aplicada em Manaus

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DEAMAZÔNIA MAUÉS, AM – Pesquisa divulgada nesta quinta-feira (26) pelo Instituto EAS Consultoria Estatística, que dá vantagem em Maués, para a candidata a prefeita Macelly Veras, aponta metodologia cheia de inconsistência e com erros grosseiros, que comprometem a validade dos resultados.

Nos dados da pesquisa divulgada hoje, Macelly Veras (PDT) aparecia com 52% contra 41% do candidato Mazzini Leite (PSD).

A pesquisa para prefeito de Maués, registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas, pela EAS, sob o número 02282/2024, cita que a consulta foi aplicada com os eleitores no município de Manaus, e não com a população da Terra do Guaraná.

“Pesquisa quantitativa, por amostragem, com aplicação de questionário estruturado e abordagem pessoal em domicílios na cidade de Manaus”, diz a descrição da Metodologia de Pesquisa, que ouviu 600 eleitores.

Outra erro, que sugere suposta manipulação de dados, é que no método aplicado não tem nenhuma descrição sobre quantos bairros foram pesquisados em Maués, que deveria prevê no plano amostral.

Mais grave ainda é o resultado da Pesquisa Estimulada. O levantamento foi registrado pela EAS Consultoria Estatística com o formulário sem o Disco com as fotos dos candidatos a prefeito, o que é obrigatório de acordo com a Lei das Eleições. A sugestão do disco consta somente no questionário.

“Como é que os eleitores vão votar”, diz um consultor político ouvido pelo Portal deAMAZÔNIA.

A Justiça Eleitoral prevê penalidades para pesquisas irregulares, cujo objetivo possam manipular o eleitor.

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