Em reunião com ministro da Casa Civil, deputado propõe criação de universidade Panamazônica no Alto Solimões

Sidney Leite reuniu nesta terça (11) com o ministro Rui Costa

DEAMAZÔNIA BRASÍLIA – O deputado federal Sidney Leite (PSD-AM), reuniu na terça-feira (11/07), com o ministro chefe da Casa Civil Rui Costa para tratar de temas essenciais para o Amazonas como a situação dos aeroportos no interior do estado e a criação da Universidade Panamazônica do Alto Solimões (Upas).

Acompanhado do também deputado federal Paulo Magalhães (PSD-BA), o desenvolvimento regional foi a principal pauta da audiência. 

Pela primeira vez o parlamentar apresentou a proposta da Universidade Panamericana Alto do Solimões, como um Centro de Produção do Conhecimento e Gestão da Amazônia, a partir do conhecimento dos povos originários e da civilização que se ergueu no encontro da tríplice fronteira. 

Pesquisadores afirmam que a Amazônia tem mais de 65 milhões de anos e o conhecimento ancestral dessa região que contribui diretamente para o meio ambiente global permanece sendo um mistério. Atualmente, mais de 50 milhões de pessoas habitam a chamada, Panamazônia, que abriga Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. 

“Nós queremos promover o acesso à educação superior de qualidade nessa região do estado, mas mais do que isso, queremos que esse desenvolvimento seja feito de forma sustentável, fortalecendo comunidades indígenas e promovendo a gestão ambiental no Alto Solimões. A ideia inicial é que a universidade impulsione a integração entre os países que compõe a tríplice fronteira”, afirma Leite. 

Outro ponto amplamente discutido que reafirma a necessidade de uma unidade de ensino que compreenda os países tem a Amazônia nos seus territórios, é a falta de diálogo e de transversalidade nas pesquisas.  

“Está mais do que claro que o desenvolvimento da Amazônia ele não pode acontecer de forma isolada, uma vez que a história ancestral dela não foi delimitada por países. Pesquisa, tecnologia e políticas publicas é o tripé inicial para que o conhecimento adquirido até o momento se torne acessível, permitindo não apenas o intercâmbio de informações, mas principalmente dando celeridade a produção do que já existe na nossa terra, respeitando quem está aqui a mais tempo e construiu esse conhecimento”, conta Sidney. 

Aeroportos 

Além do acesso ao ensino, os investimentos para melhoria da infraestrutura aérea do Amazonas também foram tratados como uma ferramenta de desenvolvimento que resultará em mais oportunidades de negócios e geração de emprego e renda para o interior. 

Vale ressaltar que o modal aeroviário é o único meio de transporte possível da população, principalmente quando em necessidade médica, mas que muitas vezes deixam de ir até a capital em busca um melhor tratamento, devido as tarifas abusivas que também se justificam pela carência dos aeroportos. 

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