Artista circense venezuelana é encontrada morta no Amazonas; casal é detido suspeito do crime

Julieta Inés Hernández Martínez, conhecida como Palhaça Jujuba estava desaparecida desde 23 de dezembro; SEC e Funarte divulgam pesar

Artista circense venezuelana é encontrada morta no Amazonas (Foto: Divulgação)

 

DEAMAZÔNIA MANAUS, AM –Polícia Civil do Amazonas confirmou neste sábado (6) a morte da artista circense venezuelana Julieta Inés Hernández Martínez, 38. Ela estava desaparecida desde 23 de dezembro, quando percorria em uma bicicleta cidades do interior do Amazonas.

 

O corpo da artista foi encontrado por volta das 18h nesta sexta-feira (5), enterrado em uma área de mata no município de Presidente Figueiredo (117 quilômetros de Manaus).

 

“Durante as buscas pela região, os policiais localizaram inicialmente partes da bicicleta que Julieta Hernández utilizava, o equipamento estava nas proximidades onde foi localizado o corpo. O local é próximo de um refúgio onde a mulher estava hospedada”, diz trecho da Nota da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM).

 

Segundo o jornal Folha de São Paulo, um casal foi preso, também na sexta-feira, por suspeita de envolvimento na morte da artista, disse em nota a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados, nem detalhes sobre as circunstâncias da morte.

 

Julieta era artista circense e se apresentava com a personagem Palhaça Jujuba. Ela também era cicloviajante e estava percorrendo cidades do interior do Amazonas quando desapareceu no final do ano passado.

 

O secretário de Cultura do Estado do Amazonas, Marcos Apolo, divulgou Nota de Pesar e de indignação pela morte da venezuelana.

 

“Neste momento difícil, nossos corações se unem em solidariedade à família e aos amigos de Julieta. Estou a prontidão para prestar todo o apoio necessário àqueles que foram afetados por esta perda irreparável”, diz trecho da postagem.

 

Em nota, a Funarte (Fundação Nacional de Artes) também lamentou a morte da artista “Com toda alegria e irreverência, Julieta viajava com sua arte conduzindo crianças e adultos ao mundo circense e por isso, sempre será lembrada. Inquieta em relação à desigualdade de gênero, sua busca por equidade é uma inspiração para todas nós”, afirmou, Maria Marighella, presidente da Funarte.

 

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