Após ato na Paulista, Alberto Neto diz que nunca apoiou ‘intervenção militar’

Vídeo mostra deputado federal levando apoio aos bolsonaristas que ocupavam CMA e que pediam intervenção militar

Capitão Alberto Neto apoiou atos em frente ao CMA pedindo intervenção Militar (Fotos: Reprodução e Ricardo Oliveira/Agência Amazônia)

 

 

DEAMAZÔNIA MANAUS, AM – O deputado federal, Alberto Neto (PL) se atrapalhou, nesta terça-feira (27), ao responder uma pergunta do jornalista Ronaldo Tiradentes, sobre qual seria a pauta verdadeira da direita: intervenção militar ou democracia?

Domingo, 25, Alberto Neto foi para um ato convocado por Bolsonaro, na avenida Paulista, em São Paulo, que segundo a pauta seria a favor da democracia. Curiosamente, o parlamentar apoiou seguidores do ex-presidente que ocuparam a frente do quartel do Comando Militar da Amazônia, em Manaus, pedindo intervenção militar.

“Intervenção militar seria um golpe de estado. Nem um momento foi consultado ao presidente da República, golpe de estado. E ele [Bolsonaro] aproveitou essa manifestação para se explicar. Por isso estávamos falando de democracia convocando os bolsonaristas na avenida paulista, para quebrar algumas narrativas”, tentou se explicar o parlamentar, em entrevista à Rádio TV Tiradentes.

Após a vitória do presidente Lula, nas eleições de 2022, os bolsonaristas de Manaus ficaram acampados em frente ao CMA cantando em coro ‘SOS Forças Armadas’ e ainda estendiam faixas pedindo Intervenção Militar, com Bolsonaro no poder.

Alberto Neto foi muitas vezes levar seu apoio aos protestos. Vídeo, em rede social, mostra o deputado chegando ao acampamento, usando blusa amarela, o mesmo traje que identificava os insatisfeitos com a eleição do presidente Lula. VEJA O VÍDEO aqui

Na entrevista de hoje o capitão Alberto Neto também defendeu a proposta de Bolsonaro que pediu anistia para os golpistas que depredaram as sedes do Congresso do Nacional e Supremo Tribunal Federal, em janeiro do ano passado.

“ Não houve tentativa de golpe […],o que aconteceu foi depredação do patrimônio público  […]e exagero nos julgamentos’, concluiu o deputado que é pré-candidato a prefeito de Manaus.

 

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