Tebet e Waldez vão a Tabatinga dia 9, para lançamento do eixo Manta-Manaus

Manta-Manaus é uma rota alternativa, que permite integração do Amazonas com o Oceano Pacífico, sem depender do Canal do Panamá

Ministra Simone Tebet e ministro Waldez Góes (Foto: Dênio Simões/MIDR)

 

 

DEAMAZÔNIA TABATINGA, AM – A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e o ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, estarão em Tabatinga, no Amazonas, no dia 9 de abril (terça-feira), para o lançamento do eixo multimodal Manta-Manaus.

A visita oficial faz parte dos esforços de integração sul-americana, uma prioridade do Governo Federal, que busca fortalecer os laços entre os países sul-americanos e impulsionar o desenvolvimento econômico e social da região.

O eixo Manta-Manaus foi um dos cinco projetos prioritários de integração escolhidos pelo Governo Federal, que contam com previsão de investimento total de 10 bilhões de dólares, com recursos assegurados por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O anúncio da visita dos ministros foi feito pelo deputado Sinésio Campos (PT), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).

Manta-Manaus

O eixo multimodal Manta-Manaus é uma rota alternativa, que permite integração do Amazonas com o Oceano Pacífico, sem depender do Canal do Panamá. Conforme a proposta, a mercadoria é transportada por navio ou balsa da Ásia até o porto de Manta, no Equador.

A seguir, encaminhada, por meio rodoviário, até Providência, também no Equador, seguindo em balsas até Letícia, na Colômbia. Em seguida, passa pelo porto de Tabatinga até chegar ao porto de Manaus.

Hoje, com a rota que utiliza o canal do Panamá, o transporte de produtos que vem da Ásia leva de 41 a 60 dias. Com a rota via Manta, a duração passa a ser de 31 a 35 dias, uma redução de até 25 dias no trajeto, reduzindo os custos logísticos.

A nova rota deve aumentar a competitividade dos produtos fabricados no Polo Industrial de Manaus (PIM), pois parte dos insumos utilizados são importados da Ásia.

Tabatinga foi escolhida como um dos pontos estratégicos para o projeto, por estar localizada na área da tríplice fronteira Brasil-Colômbia-Peru.

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