Alberto Neto e Saullo Vianna votam pela soltura de acusado de ser mandante da morte de Marielle

Votos contrários visavam derrubar decisão do STF que determinou prisão do deputado Chiquinho Brazão

Deputados Alberto Neto e Saullo Vinna (Fotos: Divulgação/Câmara dos Deputados)

 

DEAMAZÔNIA MANAUS, AM – Ontem (10), na Câmara dos Deputados, dois deputados amazonenses, o Capitão Alberto Neto (PL) e Saullo Vianna (União Brasil), votaram contra a permanência da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Os votos contrários, de deputados da ala bolsonarista, visavam derrubar a decisão do Supremo Tribunal Federal que determinou a prisão do deputado Brazão. Ele foi preso em março em operação da Polícia Federal.

Quatro deputados do Amazonas votaram por manter Brazão preso: Amom Mandel (Cidadania), Sidney Leite (PSD), Átila Lins (PSD) e Silas Câmara (Republicanos).

Pauderney Avelino (União Brasil) e Adail Filho (Podemos) estavam ausentes.

Foram 277 votos favoráveis a prisão, 129 contrários e 28 abstenções. Eram necessários 257 votos para manter Chiquinho na prisão. Ou seja, foi mantida a prisão do acusado.

Brazão é ainda acusado de ser associado à milícia por investigadores.

Deputados do União Brasil, PL, Republicanos e PP agiram para esvaziar a sessão desta quarta e tentar impedir que a prisão tivesse os votos mínimos para ser mantida.

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