Polícia do Rio prende 9 no Amazonas em operação contra facção criminosa

Foram expedidos 26 mandados de prisão preventiva contra membros de facção

DEAMAZÔNIA MANAUS, AM – Nove pessoas foram presas nesta terça-feira (9) no Amazonas por crimes de lavagem de dinheiro, ocultação de bens e envolvimento com o tráfico de drogas. para uma facção criminosa do Rio de Janeiro. Ao todo, 12 pessoas foram presas, sendo uma em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, duas em São Paulo.

As prisões foram realizadas no âmbito da segunda fase da Operação Rota Rio, deflagrada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro (RJ), e que contou com o apoio da Policia Civil do Amazonas, por meio Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO).

Entre os presos estão policial civil André Luis Bessa Maia, 43 anos; ; o empresário André Luiz Peres de Araújo, 43 anos; a microempresária Maria do Socorro Alves dos Santos, 56 anos;a marítima Maria de Fátima Pereira da Costa, 50 anos; o motorista Ednelson Pereira dos Santos, 43 anos; Raimundo Lima da Silva, 68 anos.

Além do Amazonas a operação ocorreu no Rio de Janeiro e também nos Estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo.

Foram expedidos 26 mandados de prisão preventiva, além do sequestro de bens e valores, e da indisponibilidade das cotas e afastamento dos sócios das empresas envolvidas.

Além das prisões, foram apreendidos dois veículos de luxo registrados em nome dos alvos, uma arma de fogo e munições.

As investigações sobre a movimentação financeira, conduzidas pela Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro do RJ, incluíram a extração de dados de telefones celulares, quebras de sigilo bancário e fiscal.

A operação ocorre após extensas investigações que analisaram transações que se estenderam de 2017 a 2022, e revelaram uma estrutura criminosa complexa, caracterizada por uma divisão sofisticada de tarefas para a lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas. O esquema criminoso envolvia depósitos bancários em contas de pessoas jurídicas, localizadas principalmente em regiões de fronteira do Amazonas, com o objetivo de ocultar a origem ilícita dos valores.

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