Após ocupação da Seduc, indígenas bloqueiam BR-222 no Pará contra EAD para aldeias
Helder enfrenta protestos de indígenas de várias etnias eu pedem revogação da Lei que extingue aulas presenciais nas aldeias
DEAMAZÔNIA SANTARÉM, PA – A capital da Cop-30 registra que os povos originários do Pará estão em pé de guerra com o governador Helder Barbalho.
Ontem (15), indígenas bloquearam a rodovia BR-222, no trecho entre entre os municípios de Marabá e Bom Jesus do Tocantins.
O protesto dos indígenas representa a insatisfação de 32 comunidades Gavião, assentadas no território Mãe Maria.
A informação é do ao Portal Opinião em Pauta.
Os povos originários do Pará pedem o fim da lei, da Secretaria de Educação do Estado, sancionada pelo governo Helder que retira os professores indígenas das salas de aulas e implanta o ensino à distância nas áreas indígenas.
Desde a terça feira, que que 100 indígenas de várias etnias ocupam a sede da sede da Secretaria de Estado de Educação do Pará (Seduc), em Belém. O clima na Seduc é tenso depois que o governo enviar para a Seduc a tropa de choque da PM.
O vereador indígena Dorivan Karajá, eleito pela primeira vez na eleição de outubro de 2024, e que representa a comunidade Gavião na Câmara Municipal de Bom Jesus do Tocantins (PA),
Na reserva Mãe Maria, o bloqueio da rodovia BR-222 não tem data para ser suspenso, enquanto o governo do Estado ignorar a reivindicação de permanência do Sistema Modular de Ensino (Some) na educação escolar dos povos originários no estado.
As lideranças afirmam que o boqueio da rodovia é por tempo indeterminado até que o governo Helder revogue a lei.
“Enquanto o governo do Pará não decidir pela suspensão de aulas presenciais em on-line (por meio do Sistema Educacional Interativo, o SEI), manteremos a estrada fechada. Nossas comunidades indígenas, em todo o Pará, exigimos a permanência do Sistema Modular de Ensino (Some), programa que garante ensino médio presencial em comunidades distantes, onde há pouca infraestrutura, por meio de uma parceria entre o município e o governo estadual”, disse o vereador indígena Dorivan Karajá, da comunidade Gavião na Câmara Municipal de Bom Jesus do Tocantins (PA),