Dia da Amazônia terá quarta edição da Live Show Amazônia Viva

O Instituto Cultural Ajuri em parceria com o Instituto Urihi do povo Yanomami  realizam evento no dia 5 de setembro

A Live Amazônia busca sensibilizar o público a apoiar as ações e projetos realizados pelo Instituto Urihi de Roraima, que desenvolve trabalhos humanitários e sociais de assistência ao Povo Yanomami. (Foto: Divulgação)

DEAMAZÔNIA PARINTINS, AM – O Instituto Cultural Ajuri (INCA) em parceria com o Instituto Urihi do povo Yanomami  realizará a Live Show “Amazônia Viva”. Evento acontecerá no dia 05 de setembro, ás 18h (horário de Brasília), com transmissão pelo canal do YouTube do Instituto Ajuri.

O projeto, idealizado pelo gestor e produtor cultural Marcos Moura, é realizado anualmente no dia da Amazônia.

A Live Show Amazônia Viva 2023 busca sensibilizar o público a apoiar as ações e projetos realizados pelo Instituto Urihi de Roraima (RR), que desenvolve trabalhos humanitários e sociais de assistência ao Povo Yanomami; e pelo Instituto Cultural Ajuri (INCA) de Parintins (AM), que desenvolve atividades culturais, socioambientais e étnico-educacionais em escolas, periferias urbanas, aldeias indígenas e quilombos da região do Baixo Amazonas.

A programação de 2023 conta com nomes importantes da causa, como os líderes indígenas como David Kopenawa Yanomami (RR), Angela Mendes (AC), Márcia Kambeba (PA), Josias Sateré-Mawé (AM) e lideranças históricas do movimento negro como o Dr. Babalawô Ivanir dos Santos e Dra. Helena Theodoro (RJ) , além de outras lideranças e mais de uma dezena de atrações artístico-culturais.

Segundo Marcos Moura, o evento é uma celebração artístico-cultural cidadã e solidária que conta com a participação voluntária de dezenas de artistas, educadores, personalidades, lideranças, grupos e manifestações culturais do Brasil e do exterior.

“ É uma iniciativa voltada para promoção e valorização das vidas, das histórias e das culturas dos povos da floresta, além da defesa de um projeto de bem viver sustentável, ecológico, decolonial, democrático e antirracista. Um encontro festivo e político para ouvir, conhecer e apoiar as reivindicações, lutas, ideias e projetos voltados para evitar a ‘Queda do Céu’, como alerta o líder Yanomami, David Kopenawa; para seguirmos juntos em direção a uma ‘Terra Sem Males’, como nos ensina os Tupinambá; para garantir um ‘Futuro Ancestral’ que nos reintegre a sagrada natureza, como orienta o sábio Ayrton Krenak”, afirma o produtor cultural.

Nas primeiras três edições do projeto (2020, 2021, 2022), o INCA contou com a parceria e o apoio de entidades como a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB), o Conselho Geral da Tribo Sateré-Mawé (CGTSM), o Comitê Chico Mendes (AC), o Centro de Articulação de Populações Marginalizadas – CEAP (RJ), entre outras. Além da adesão de dezenas artistas, grupos e manifestações culturais, a exemplo do Ajuri Amazon Music de Parintins (AM), os blocos afro Olodum e Ilê Aiyê (BA), Escolas Samba e Jongo da Serrinha (RJ), Arraial do Pavulagem e mestres de carimbó (PA), Mawaca (SP), bem como de mestres populares, indígenas, quilombolas e ribeirinhos.

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