Omar defende uso de tecnologia na BR-319: ‘Amazonas quer fazer parte do Brasil’

Bancada federal e governador do Amazonas participaram da 1ª reunião do grupo de trabalho criado pelo Governo Lula para viabilizar a rodovia

Senador Omar defende uso de tecnologias na BR-319, em reunião do Grupo de Trabalho (Foto: Ariel Costa/Assessoria/Divulgação)

DEAMAZÔNIA BRASÍLIA – O senador Omar Aziz (PSD-AM) participou da primeira reunião do grupo de trabalho do Ministério dos Transportes, que tem como objetivo criar estratégias para viabilizar a recuperação da rodovia BR-319. O encontro teve a presença do governador Wilson Lima (União), senador Eduardo Braga (MDB), deputados federais e demais senadores.

Durante o encontro, realizado nesta quarta-feira (22), o senador fez um novo apelo em nome do Amazonas, afirmando que o Estado quer “fazer parte do Brasil” e sair do isolamento.

Omar Aziz ressaltou a importância da BR-319 para o desenvolvimento da região amazônica e destacou que a rodovia é fundamental para a integração do Amazonas com o restante do país. Ele enfatizou que a recuperação da estrada é uma demanda antiga, que afeta diretamente a economia e a qualidade de vida da população da região.

“Nesse período de seca, tivemos milhares de contêineres parados porque o rio não encheu e as empresas pagando um alto custo. Então, ministro, não pense que vai aumentar muito o fluxo com a recuperação da rodovia, com milhares de carretas trafegando a BR-319, até porque tem um custo muito alto, é diferente do transporte por navio e balsa, em que você traz uma quantidade maior de contêiner. O que nós queremos é fazer parte do Brasil. Eu quero dar o direito para quem mora em Manaus, de no dia que quiser, poder sair de Manaus para Alagoas de carro, por exemplo”, disse Omar ao ministro Renan Filho.

Além disso, o senador destacou a importância da parceria entre os governos federal, estadual e a sociedade civil para viabilizar a governança na região de influência da rodovia. Segundo Omar, as novas tecnologias devem ser usadas na fiscalização e posterior manutenção da estrada.

Ao fim dos trabalhos, o grupo criado pelo Governo Federal deve consolidar uma nota técnica que servirá como documento de referência com encaminhamentos, metas, sugestões de responsabilidades e de governança, prazos, custos, uso de tecnologias.

“Esse modelo de grupo de trabalho, com a inclusão de parlamentares e de pessoas com experiência para tentar construir um meio termo, um consenso, é o que vai tentar levar o Brasil a ter uma estrada que permita a coexistência da sustentabilidade com a necessidade das pessoas”, afirmou o ministro dos Transportes, Renan Filho.

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