Sidney Leite reúne com BNDES sobre desenvolvimento do pirarucu de manejo

Deputado federal quer Fundo Amazônia como ferramenta no processo de manejo do pirarucu

Deputado federal Sidney Leite e a diretora sócio ambiental do BNDES, Tereza Campello (Foto: Divulgação/Assessoria)

 

 

DEAMAZÔNIA BRASÍLIA – O deputado federal Sidney Leite (PSD-AM), reuniu na terça-feira (12), com a diretora sócio ambiental do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Tereza Campello. Na pauta foram discutido os potenciais de desenvolvimento da cadeia produtiva na região, em especial o pirarucu de manejo, e como o Fundo Amazônia pode ser uma ferramenta nesse processo.

O BNDES informou no dia 01/02, que o caixa do Fundo Amazônia recebeu R$ 726 milhões em doações em 2023. Essa parcela representa, aproximadamente, 19,1% do que o fundo tem a receber dos R$ 3,3 bilhões anunciados no ano passado.

Com base nesses dados, Sidney foi em busca de viabilizar soluções que garantam a manutenção da biodiversidade da floresta, sem deixar de investir na mudança de vida dos homens e mulheres que vivem na região.

“Estive aqui com a ex-ministra Tereza Campello para que pudéssemos falar sobre o Fundo Amazonia no BNDES, para que possamos estruturar projetos e viabilizar recursos para estruturação da cadeia produtiva, para que assim possamos garantir a manutenção da nossa biodiversidade, bem como mudar a vida dos homens e mulheres da floresta”, disse o parlamentar.

Como pontapé inicial do processo, Leite sugeriu a cadeia produtiva do pirarucu, desde o processo de pesca, despesca até evisceração. Outro ponto importante para o manejo que não foi deixado de fora, é a infraestrutura dos flutuantes que atualmente oferece as condições de trabalho adequadas, atrasando a dinâmica de mercado, em especial o internacional que já demonstrou interesse, porém tem dificuldades.

De acordo com dados do Instituto Mamirauá, atualmente apenas 41 comunidades realizam o trabalho de manejo com assessoramento técnico, beneficiando aproximadamente 1.200 famílias. Mas a expectativa é de que esses números sejam  ampliados para 22 municípios do Amazonas, atendendo mais de seis mil pescadores.

O assessoramento técnicos e o acompanhamento do pirarucu de manejo garante que a pesca não aconteça de forma predatória, é que as comunidades possam aproveitar o pescado como um todo, desde a sua carne, espinhas e claro o couro que já é uma tendência no mercado de moda internacional.

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