Wilson Nogueira é patrono de feira do livro em Parintins

VI Feira do Livro Comunitário, acontecerá nos dias 1, 2 e 3 de agosto

A programação está composta por palestras, oficinas literárias, exposições artísticas e lançamentos de livros. (Foto: Divulgação)

 

 

DEAMAZÔNIA PARINTINS, AM – O jornalista e escritor Wilson Nogueira é o patrono da VI Feira do Livro Comunitário, que acontecerá, em Parintins (AM), nos dias 1, 2 e 3 de agosto, no Liceu de Artes e Ofícios Claudio Santoro. Simultaneamente, ocorrerá o II Simpósio do Acervo de Toadas do Boi-Bumbá de Parintins.

Os eventos são organizados pelas professoras da Universidade do Amazonas (UEA) Gleidys Maia e Maria Celeste Cardoso, com recursos de instituições públicas e privadas.

A programação está composta por palestras, oficinas literárias, exposições artísticas e lançamentos de livros.

Nogueira, autor da Editora Valer, ministrará uma oficina de criação literária, no dia 2, no simpósio, por meio da qual mostrará os primeiros passos da literatura ficcional, a partir das suas experiências na atividade de escritor.

O autor explica que o ponto de partida da oficina é esclarecer que escrever não é algo que só os gênios alcançam. “Escrever é o resultado da leitura de mundos colocado no papel”, disse.

“Fui honrado com essa homenagem. É sempre importante contribuir com o debate e estímulo à literatura produzida na Amazônia”, disse.

Perfil – Nogueira, parintinense da Baixa da Xanda, é autor de oito livros publicados, entre eles, “O Andaluz” (terceira edição), “Órfãos das Águas” (sétima edição), “Formosa: a Sementinha Voadora”, “Festas Amazônicas: boi-bumbá, ciranda e sairé”, “Boi-Bumbá: imaginário e espetáculo na Amazônia”.

Em setembro, por ocasião da inauguração da Valer Teatro Livraria (Praça São Sebastião), Nogueira lançará o livro “Do outro lado do sol: um massacre no rio Andirá”, narrativa inspirada no assassinato de cinco crianças e sua mãe grávida de nove meses.

Sobre esse livro, Nogueira explica que se trata de uma tragédia com expressiva repercussão entre os colonos japoneses amazônicos e brasileiros, no final da década de 1950.

O pano de fundo do texto é uma panorâmica da história das famílias de colonos, suas relações com as populações ribeirinhas e com as autoridades brasileiras durante e no pós-Segunda Guerra Mundial (1940-1945).

O autor explora, nesse sentido, o imaginário de desconfianças que se precipitou sobre esses imigrantes a partir do momento em que o império japonês decidiu apoiar o Bloco Eixo, liderado pela Alemanha, em oposição aos países liderados pelos Estados Unidos.

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