Em Parintins, Michele cobra posicionamento de Brena Dianná sobre suposto ‘QG do Crime’

Candidata à prefeita de Parintins, Brena Dianná, não veio a público se manifestar sobre suposta trama para interferir nas eleições

Michele Valadares, candidata a prefeita de Parintins

 

DEAMAZÔNIA PARINTINS, AM – Candidata à prefeita pelo Novo, Michele Valadares, cobrou da candidata a prefeita Brena Dianná ( União Brasil ) um posicionamento sobre o vídeo em que aparecem secretários de estado e oficiais da PM ,supostamente, tramando um esquema para interferir nas eleições em Parintins (AM).

O esquema, que contaria também com o apoio de gerentes do tráfico e de milicianos do Pará, seria para favorecer a eleição de Brena, que é a candidata do governador Wilson Lima.

Até o momento Brena não veio a público se manifestar. O caso foi tornado público pelo candidato Mateus Assayag (PSD), no dia 28 de setembro. Ou seja, há cinco dias.

“Uma vergonha o que a outra candidata faz. Manda seus candidatos a vereador falar o que ela quer. Falta coragem […]. Porque você não se pronunciou até agora sobre a cobertura dos bandidos que você tem? Porque não explicou para as pessoas porque tem tanta coisa ruim envolvendo a sua campanha.?”, questionou Michele.

Nos bastidores, o episódio do ‘QG do crime’ teria deixado Brena bastante abalada.

Quem se manifestou sobre o episódio foi a coligação da vereadora do União Brasil.

“A coligação União por Parintins repudia com veemência a tentativa de vincular a candidatura de Brena Dianá  à Prefeitura de Paritins a notícias difamatórias, divulgadas por meio de um vídeo de origem desconhecida e com conteúdo duvidoso”, informa a Nota.

A coligação da vereadora do União Brasil também conseguiu que a Justiça Eleitoral de Parintins determinasse, na segunda-feira (30/09), a retirada da publicação feita nas redes sociais pelo candidato adversário Mateus Assayag (PSD), bem como a proibição da veiculação do vídeo, conhecido como ‘QG do Crime,’ e a associação da imagem de Brena Dianná direta ou indiretamente ao conteúdo da gravação.

Antes, a juíza Eleitoral, Juliana Arrais, havia determinado o afastamento do comandante da PM de Parintins, major Magno Judiss e ordenou que policiais militares da Rocam (Ronda Ostensiva Cândido Mariano) e policiais civis do Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc) retornassem a Manaus por ‘claro risco à lisura das eleições em Parintins’.

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