Preso no Rio, tenente-coronel Hélio Ferreira Lima não fazia segurança do G20, diz Exército
Segundo investigação da PF, trama dos militares pretendia envenenar presidente Lula, Alkcmin e Moraes
DEAMAZÔNIA MANAUS, AM – O comando do Exército informou que o tenente-coronel, Hélio Ferreira Lima, preso no Rio, na operação ‘Contra-golpe’ da Polícia Federal, na manhã desta terça-feira (19), não fazia segurança da cúpula do G20, como chegou a ser ventilado.
Segundo informou o Centro de Comunicação Social do Exército, Hélio Ferreira Lima viajou ao Rio para prestigiar formatura de amigos na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, no Realengo.
O tenente coronel é natural do Rio de Janeiro.
O Brasil é sede da Cúpula de Líderes do G20, grupo que reúne as 19 maiores economias do mundo, além da União Europeia e da União Africana. O evento iniciou no dia 17 e encerra hoje.
O Rio de Janeiro recebe, nesta segunda (18) e terça-feira (19), 55 líderes
Ferreira Lima é ex-comandante da 3ª Companhia de Forças Especiais de Manaus, do CMA (Comando Militar da Amazônia) e foi exonerado do cargo após ter seu nome incluído nas investigações de golpe de Estado no dia 8 de janeiro de 2023, para impedir a posse do presidente Lula.
Em nova fase da operação, nesta terça, Hélio Ferreira Lima foi preso com mais três militares, um general e dois major e mais um policial federal sob a acusação de tramar a morte do presidente Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do STF, Alexandre de Moraes.
O suposto golpe de estado teria sido tramado em dezembro de 2022, após Lula ser eleito presidente.
O esquema envolveria ainda a prisão das autoridades e provável mortes por envenenamento.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa dos acusados e deixa o espaço aberto para manifestações.
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