Sobre afastamento de desembargador e juiz pelo CNJ, TJ-AM pede ‘cautela e serenidade’

Em Nota pública, presidente do TJAM, desembargador Jomar Fernandes, reitera confiança no trabalho dos magistrados amazonenses

Tribunal de Justiça do Amazonas

 

DEAMAZÔNIA MANAUS, AM – O presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas, desembargador Jomar Fernandes, pediu cautela e serenidade sobre o episódio que envolve o desembargador Elci Simões e o juiz da Comarca de Presidente Figueiredo, Jean Carlos Pimentel dos Santos, que foram afastados pelo CNJ ( Conselho Nacional de Justiça ) por suspeita de favorecimento de sentença, num caso que envolve R$ 150 milhões da Eletrobrás, em títulos de crédito da década de 70.

“ A presidência do Tribunal de Justiça do Amazonas destaca que o momento exige cautela e serenidade, permitindo que as investigações sigam seu curso com a devida observância ao contraditório e à ampla defesa “, afirma o presidente do TJAM, em Nota Pública.

O presidente da Corte de Justiça do Amazonas informa também que o TJ não é alvo de investigação e reitera ainda a confiança no trabalho dos magistrados e profissionais que ingressam na carreira do Direito.

Os magistrados do Amazonas foram afastado das funções por determinação do corregedor nacional de Justiça, ministro Campbell Marques, na sexta-feira (21/2).

Desembargador e juiz tiveram também seus gabinetes lacrados, aparelhos eletrônicos recolhidos para perícia da Polícia Federal e bloqueio de acessos aos sistemas do TJAM.

NOTA PÚBLICA

Em relação ao afastamento de dois magistrados desta Corte por decisão da Corregedoria Nacional de Justiça, na última sexta-feira (21/2), a Presidência do Tribunal de Justiça do Amazonas destaca que o momento exige cautela e serenidade, permitindo que as investigações sigam seu curso com a devida observância ao contraditório e à ampla defesa.

Reafirmamos nossa plena confiança no trabalho valoroso dos homens e mulheres que integram a Magistratura amazonense, profissionais que ingressaram na carreira por mérito e dedicam suas vidas à garantia dos direitos e à promoção da justiça.

Ressaltamos, ainda, que o Tribunal não é objeto de qualquer investigação e que os fatos serão devidamente esclarecidos com transparência e respeito às instituições.

Des. Jomar Fernandes
Presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas

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