Caprichoso traz em guindaste levantador, boi e abre a noite com alegoria Yurupari
Caprichoso encerra a noite com a lenda de Yurupari e exalta a força ancestral com a entrada marcante de Marciele Albuquerque
DEAMAZÕNIA PARINTINS, AM – O Boi Caprichoso abriu sua apresentação na primeira noite do Festival de Parintins 2025 com a impactante alegoria “Yurupari: da demonização à retomada indígena”.
A lenda mostra como Yurupari, legislador espiritual e símbolo da ancestralidade, foi demonizado por missionários cristãos durante a colonização, numa tentativa de enfraquecer as crenças indígenas e impor o cristianismo.
A apresentação propôs uma reparação histórica, mostrando a figura de Yurupari não como invenção demoníaca, mas como expressão legítima do sagrado indígena.
Da alegoria, surgiu a cunhã-poranga Marciele Albuquerque, em um dos momentos mais marcantes da noite.
Caprichoso também surpreendeu o público ao trazer, em um guindaste, o levantador de toadas, Patrick Araújo e o boi.
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